Operação militar especial russa

Rússia poderá identificar mortos na queda de avião militar Il-76 em Belgorod com exames de DNA

A ombudsman de direitos humanos da Rússia, Tatiana Moskalkova, afirmou nesta quinta-feira (29) que a Rússia tem todos os dados de DNA necessários para identificar os mortos na queda do avião de carga russo Il-76, que foi abatido com mísseis na região russa de Belgorod em 24 de janeiro.
Sputnik
Os seis tripulantes, três militares russos e 65 prisioneiros de guerra ucranianos a bordo do avião morreram quando a aeronave estava a caminho de uma troca de prisioneiros.

"Temos confirmações e todos os DNAs, que, de acordo com a conclusão da perícia, permitem verificar a identidade de uma pessoa", disse ela em entrevista à Sputnik.

Moskalkova acrescentou que mantém contato com seu homólogo ucraniano, Dmitry Lubinets, sobre a queda e que Rússia está pronta para entregar à Ucrânia os corpos dos prisioneiros mortos.

"Inicialmente, ele me procurou fazendo perguntas sobre o acidente e obteve todas as respostas completas", disse Moskalkova. "Tudo o que é necessário em termos de procedimentos está feito. Os corpos podem ser entregues de acordo com os mecanismos existentes".

Segundo ela, a Ucrânia entrou em contato com autoridades russas para solicitar a entrega dos corpos.
"Houve uma grande conversa sobre se o lado russo está pronto para entregar os corpos", disse Moskalkova.
O presidente russo, Vladimir Putin, disse após o incidente que a inteligência ucraniana sabia que havia prisioneiros de guerra ucranianos a bordo do avião, mas mesmo assim o atingiu.
Operação militar especial russa
Rússia: Il-76 com prisioneiros ucranianos foi abatido por míssil MIM-104A de sistema Patriot dos EUA
Putin também reivindicou uma investigação internacional, mas ainda nenhuma organização internacional se prontificou a fazer parte dela.
O Comitê de Investigação da Rússia afirmou que as Forças Armadas ucranianas usaram mísseis guiados MIM-104A do sistema Patriot para abater o avião.
A representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, foi taxativa à data do incidente:

"Sem o apoio financeiro, material e político que o regime de Kiev recebe do exterior, tais atos terroristas não seriam realizados", declarou a representante oficial, que também destacou: "Ao cometer tais atrocidades, o regime de Kiev espera alimentar o interesse, cada vez menor, do público mundial pela crise ucraniana e incentivar seus patrocinadores não apenas a manter, como também a aumentar o volume de assistência financeira e o fornecimento de armas".

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