Panorama internacional

Brasil e outros 23 países da CELAC condenam ações de Israel e pedem cessar-fogo em Gaza

Em nota, o Brasil e outros 23 países integrantes da Comunidade da América Latina e Estados do Caribe (CELAC) condenaram as ações de Israel na Faixa de Gaza e pediram que haja um cessar-fogo imediato na região do Oriente Médio.
Sputnik
Além do país brasileiro, líderes de Antígua e Barbuda, Bahamas, Barbados, Belize, Bolívia, Colômbia, Cuba, Chile, Dominica, República Dominicana, Granada, Guiana, Haiti, Honduras, Jamaica, México, Nicarágua, São Cristóvão e Nevis, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas, Suriname, Trinidad e Tobago e Venezuela uniram vozes em prol de uma trégua nos combates.
As lideranças estão reunidas em Buccament, em São Vicente e Granadinas, na VIII Cúpula da CELAC.
Eles emitiram a declaração conjunta datada de sexta-feira (1º), mas divulgada hoje (2), condenando "veementemente" as ações israelenses em Jerusalém Oriental e no restante do território palestino.
No entanto, nem todos os 33 países do bloco aderiram à declaração. Os que ficaram de fora são Argentina, Costa Rica, Equador, El Salvador, Guatemala, Panamá, Paraguai, Peru e Uruguai.
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Os líderes declararam seu repúdio ao assassinato de civis israelenses e palestinos, destacando o número alarmante de cerca de 30 mil palestinos mortos desde o início da incursão de Israel em Gaza, em resposta aos ataques de 7 de outubro de 2023.
Além disso, expressaram solidariedade com a população civil palestina e manifestaram preocupação com a situação humanitária catastrófica na região.
A declaração endossou fortemente a exigência da Assembleia Geral das Nações Unidas de um cessar-fogo imediato em Gaza e solicitou a todas as partes do conflito a cumprir o direito internacional, especialmente no que diz respeito à proteção de civis.
Também tomou nota dos casos em curso perante a Corte Internacional de Justiça (CIJ) para determinar se a ocupação continuada do Estado da Palestina por Israel constitui violação do direito internacional e se o ataque constituiria genocídio.
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Os líderes exigiram a libertação imediata e incondicional de todos os reféns e garantia de acesso humanitário às áreas afetadas, além de expressar apoio à Agência das Nações Unidas de Assistência e Obras aos Refugiados da Palestina.
A declaração reiterou a importância de estabelecer dois Estados — Israel e Palestina — vivendo lado a lado dentro de fronteiras seguras e reconhecidas.
Os líderes, por fim, decidiram convocar mecanismo sob a presidência pro tempore de Honduras para monitorar ativamente o impacto da incursão na recuperação, desenvolvimento e segurança da Palestina, e na busca de uma paz justa e duradoura entre os povos israelense e palestino.
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