Os houthis anunciaram o ataque ao navio em 19 de fevereiro, afirmando que causaram danos significativos que ameaçaram afundá-lo.
A tripulação conseguiu evacuar a embarcação a tempo. O porta-voz militar do grupo, Yahya Saria, confirmou o afundamento. O Comando Central dos EUA constatou o impacto de um míssil no cargueiro, mas não forneceu informações sobre o estado da embarcação.
Em comunicado nas redes sociais, o Comando declarou que o cargueiro Rubymar, de bandeira de Belize e propriedade da Grã-Bretanha, afundou após ser atingido por um míssil balístico antinavio "apoiado pelo Irã".
A carga do navio, que incluía cerca de 21 mil toneladas métricas de fertilizantes de fosfato de amônio e sulfato de amônio, representa um risco ambiental significativo no mar Vermelho.
Os houthis, que controlam a maior parte da costa do mar Vermelho do Iêmen, haviam alertado anteriormente sobre a intenção de atacar navios associados a Israel, pedindo que outros países retirasse suas tripulações e evitassem a região marítima.
Como resultado, várias empresas de navegação suspenderam o transporte pela rota.
O grupo justifica suas ações como tentativa de ajudar os palestinos na Faixa de Gaza, negando interferência na liberdade de navegação na região.
No entanto, países árabes e muçulmanos têm alertado repetidamente os EUA sobre as consequências do apoio incondicional às ações de Israel em Gaza.