Hoje só grandes consumidores, como as indústrias, podem negociar preços e escolher fornecedores, enquanto o consumidor residencial fica restrito à distribuidora local. Para o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o mercado livre seria uma possibilidade de baratear a conta de luz para a população de baixa renda. De acordo com a Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), a medida impõe desafios, como a migração do serviço, que está sendo debatida no Congresso por meio do Projeto de Lei (PL) nº 414, de 2021.
Para discutir o assunto, convidamos Nivalde de Castro, professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), também da UFRJ; e Rodrigo Ferreira, presidente-executivo da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel).