A declaração foi feita pelo chefe-general americano Michael Erik Kurilla, em depoimento no Congresso na quinta-feira (7).
"Eu avalio que o EI-K mantém a capacidade e a vontade de atacar a nós e aos interesses ocidentais no exterior em apenas seis meses e com pouco ou nenhum aviso", disse Kurilla ao Comitê de Serviços Armados da Câmara dos EUA.
Além disso, existe o risco de ataque vindo do Afeganistão em meio a uma onda de ataques do grupo no Iraque e na Síria no início deste ano, segundo Kurilla.
No que diz respeito ao Irã, o CENTCOM afirmou que exigiria abordagem internacional e de todo o governo para poder impedir um reabastecimento dos houthis para os seus ataques às rotas marítimas, acrescentou Kurilla.
Estes, conforme o movimento iemenita, têm sido justificados por serem uma oposição à atuação de Israel na Faixa de Gaza.
De acordo com o Departamento de Defesa americano, as forças dos EUA no Iraque e na Síria foram atacadas mais de 150 vezes desde a escalada do conflito entre os israelenses e o Hamas, em 7 de outubro de 2023.
No início deste mês, o ministro das Relações Exteriores iraquiano, Fuad Mohammed Hussein, disse à Sputnik que o Iraque e os EUA continuam suas negociações sobre a possível retirada das forças da coligação internacional do Iraque, mas nenhuma decisão final foi tomada até o momento.
O EI-K foi fundado em 2015 como o braço afegão do Estado Islâmico e considera os EUA e os seus aliados, bem como o movimento Talibã, seus inimigos, conforme relatos da mídia.