O MRE disse em comunicado que estaria atento ao que chamou de "ações subversivas e à disseminação de informações" relacionadas às eleições presidenciais e à operação militar especial na Ucrânia.
A chancelaria russa afirmou que tal comportamento seria "firme e resolutamente suprimido, até incluindo a expulsão como 'persona non grata' do pessoal da Embaixada dos Estados Unidos envolvido em tais ações".
Ao mesmo tempo, Moscou exigiu que a Embaixada dos EUA deixasse de apoiar três organizações sem fins lucrativos norte-americanas que executavam "programas antirrussos" no país com o objetivo de "recrutar 'agentes de influência' sob o pretexto de intercâmbios educacionais e culturais".
"Em 7 de março, a embaixadora americana, Lynne Tracy, foi convocada ao Ministério das Relações Exteriores e notificada de que na Rússia foram reconhecidas como indesejáveis três ONGs americanas [Conselhos Americanos de Educação Internacional, Perspectivas Culturais e o Instituto de Educação Internacional] por implementarem programas e projetos antirrussos com o apoio da embaixada, destinados a recrutar 'agentes de influência' no âmbito de intercâmbios educacionais e culturais", informou o MRE.
Um porta-voz da Embaixada dos Estados Unidos disse que não tinha comentários imediatos, segundo a Reuters.