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G20: Tesouro dos EUA muda discurso após países europeus rejeitarem plano para ativos da Rússia
G20: Tesouro dos EUA muda discurso após países europeus rejeitarem plano para ativos da Rússia
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No início desta semana, Janet Yellen disse que os "argumentos legais e morais são fortes" para usar os ativos russos, no entanto, ao encontrar resistência... 01.03.2024, Sputnik Brasil
2024-03-01T11:52-0300
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Há três dias, a secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, ofereceu o seu mais forte apoio público à ideia de liquidar cerca de US$ 282 bilhões (R$ 1,3 trilhão) em ativos congelados do Banco Central russo para utilizá-los na Ucrânia.No entanto, na quinta-feira (29), a chefe do Tesouro desacelerou o discurso e disse que os "ativos da Rússia não substituem a ajuda à Ucrânia".A secretária está no Brasil para atender à reunião do G20 em São Paulo. No evento, Yellen teve diversas reuniões bilaterais nas quais o uso dos ativos foi discutido com lideranças financeiras europeias. Contudo, os europeus estão em desacordo com o plano e emitiram declarações que rejeitavam a ação.A França e a Alemanha, junto ao Banco Central Europeu, manifestaram preocupação com a retaliação da Rússia contra ativos europeus em Moscou, e com o impacto na estabilidade financeira e no estatuto do euro como moeda de reserva – especialmente porque mais de dois terços dos ativos em questão estão na Europa.O ministro francês das Finanças, Bruno Le Maire, foi claro ao declarar que não "havia base jurídica" para se usar os ativos.De acordo com a Bloomberg, Yellen reconheceu as preocupações europeias. A secretária tenta cumprir uma meta estipulada pelo presidente Joe Biden de que o G7 avance nos planos de explorar ativos soberanos russos congelados até o momento em que os líderes se reunirem em junho.
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G20: Tesouro dos EUA muda discurso após países europeus rejeitarem plano para ativos da Rússia
11:52 01.03.2024 (atualizado: 13:02 01.03.2024) No início desta semana, Janet Yellen disse que os "argumentos legais e morais são fortes" para usar os ativos russos, no entanto, ao encontrar resistência entre seus colegas europeus, Yellen mudou um pouco a retórica.
Há três dias, a secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, ofereceu o seu mais forte apoio público à ideia de liquidar cerca de US$ 282 bilhões (R$ 1,3 trilhão) em ativos congelados do Banco Central russo para utilizá-los na Ucrânia.
"É necessário e urgente que a nossa coligação encontre uma forma de desbloquear o valor destes ativos imobilizados para apoiar a resistência contínua da Ucrânia […]. Acredito que há fortes argumentos jurídicos, econômicos e morais internacionais para avançar", afirmou a secretária na terça-feira (27), citada pela AP News.
No entanto, na quinta-feira (29), a chefe do Tesouro desacelerou o discurso e disse que os "ativos da Rússia não substituem a ajuda à Ucrânia".
"Não vejo um verdadeiro substituto para o Congresso fornecer à Ucrânia a ajuda de que necessita neste ano. Não creio que alguém possa preencher essa lacuna", afirmou
segundo a Bloomberg.
A secretária está no Brasil para atender à
reunião do G20 em São Paulo. No evento, Yellen teve
diversas reuniões bilaterais nas quais o uso dos ativos foi discutido com lideranças financeiras europeias. Contudo, os europeus estão em desacordo com o plano e emitiram declarações que rejeitavam a ação.
A França e a Alemanha, junto ao Banco Central Europeu, manifestaram preocupação com a retaliação da Rússia contra ativos europeus em Moscou, e com o impacto na estabilidade financeira e no estatuto do euro como moeda de reserva – especialmente porque mais de dois terços dos ativos em questão estão na Europa.
O ministro francês das Finanças,
Bruno Le Maire, foi claro ao declarar que não
"havia base jurídica" para se usar os ativos.
De acordo com a Bloomberg, Yellen
reconheceu as preocupações europeias. A secretária tenta cumprir uma meta estipulada pelo presidente
Joe Biden de que o
G7 avance nos planos de explorar ativos soberanos russos congelados até o momento em que os líderes se reunirem em junho.