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No G20, ministro da Economia francês diz que 'não há base jurídica para confisco de ativos russos'
No G20, ministro da Economia francês diz que 'não há base jurídica para confisco de ativos russos'
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Nesta quarta-feira (28), o ministro da Economia francês, Bruno Le Maire, declarou que o sistema internacional não possui nenhuma base legal para que ativos... 28.02.2024, Sputnik Brasil
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Le Maire está em São Paulo atendendo à cúpula do G20. Seus comentários acontecem após a secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, ter defendido ontem (27) no evento o uso dos ativos russos congelados para serem aplicados na Ucrânia.No entanto, Le Maire defende a continuidade do uso dos lucros provenientes dos valores congelados. O ministro afirmou que a utilização destes recursos foi proposta pelo país em uma reunião do FMI, no ano passado. Ele estimou que entre € 3 e € 5 bilhões (entre cerca de R$ 16 bilhões e R$ 27 bilhões) foram usados desde então."Os países do G7, os países europeus, não devem tomar qualquer medida que possa prejudicar o sistema jurídico internacional. O G7 baseia-se no Estado de Direito. O G7 deve agir respeitando o Estado de Direito. O que significa que se não temos a base legal para apreender os ativos russos, precisamos trabalhar mais", continuou o ministro.O ministro das Finanças da Rússia, Anton Siluanov, que também está na capital paulista para o evento, classificou a proposta de Yellen como "falácia" e "desastre"."Esta não é a primeira vez que ouvimos essa proposta. Nós acreditamos que essa proposta é uma falácia profunda e também destrutiva, porque ela mina as próprias fundações e pilares do sistema financeiro do mundo, porque ela rende o valor e as reservas de dinheiro a países vulneráveis e suscetíveis a decisões políticas", disse Siluanov, conforme noticiado.
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No G20, ministro da Economia francês diz que 'não há base jurídica para confisco de ativos russos'
13:50 28.02.2024 (atualizado: 14:25 28.02.2024) Nesta quarta-feira (28), o ministro da Economia francês, Bruno Le Maire, declarou que o sistema internacional não possui nenhuma base legal para que ativos russos congelados por sanções ocidentais sejam retirados e enviados para a Ucrânia.
Le Maire está em São Paulo atendendo à cúpula do G20. Seus comentários acontecem após a secretária do Tesouro dos Estados Unidos,
Janet Yellen, ter defendido ontem (27) no evento o uso dos
ativos russos congelados para serem aplicados na Ucrânia.
"Não acreditamos que exista uma base jurídica suficiente. Entendemos que tomar uma decisão tão significativa [utilizar ativos bloqueados de outro país], que consiste em utilizar a propriedade estatal, necessita de uma base jurídica muito forte. E esta base jurídica deve ser aceita não só pelos países europeus, não só pelos países do G7, mas por todos os Estados-membros da comunidade internacional", afirmou o ministro citado pelo jornal O Globo.
No entanto, Le Maire defende a continuidade do uso dos lucros provenientes dos valores congelados.
O ministro afirmou que a utilização destes recursos foi proposta pelo país em uma reunião do FMI, no ano passado. Ele estimou que entre € 3 e € 5 bilhões (entre cerca de R$ 16 bilhões e R$ 27 bilhões) foram usados desde então.
"Os países do G7, os países europeus, não devem tomar qualquer medida que possa prejudicar o sistema jurídico internacional.
O G7 baseia-se no Estado de Direito. O G7 deve agir respeitando o Estado de Direito. O que significa que se não temos a base legal para apreender os ativos russos, precisamos trabalhar mais", continuou o ministro.
O ministro das Finanças da Rússia, Anton Siluanov, que também está na capital paulista para o evento, classificou a proposta de Yellen como "falácia" e "desastre".
"Esta não é a primeira vez que ouvimos essa proposta. Nós acreditamos que essa proposta é uma falácia profunda e também destrutiva
, porque ela mina as próprias fundações e pilares do sistema financeiro do mundo, porque ela rende o valor e as reservas de dinheiro a países vulneráveis e suscetíveis a decisões políticas", disse Siluanov,
conforme noticiado.