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Como Cuba luta contra a crise energética agravada pelas sanções dos EUA?

As autoridades cubanas delinearam uma estratégia para proteger o consumo de energia no país, que inclui o desenvolvimento tanto de energias renováveis como de hidrocarbonetos.
Sputnik
O Ministério de Energia e Minas de Cuba anunciou uma série de medidas para lidar com a emergência energética na ilha.
Parte do plano é a manutenção e reparação da chamada "geração de base", no caso, as usinas termoelétricas, que estão em operação intensiva há décadas.
Outra das medidas é o uso das energias renováveis, especialmente da energia solar, para permitir que a ilha aproveite os meses mais quentes do ano, e quando o consumo é maior. A posição geográfica de Cuba, de acordo com especialistas, também é bastante benéfica para esse projeto.
"Dentro das fontes de energia renováveis, a energia solar fotovoltaica tem o maior potencial", disse Lázaro Guerra, diretor técnico da União Elétrica de Cuba, notando que vários projetos estão sendo desenvolvidos nessa área.
"Estamos terminando três parques [fotovoltaicos] e depois temos projetos mais ambiciosos", revelou ele.
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A estratégia também inclui a exploração de novos campos petrolíferos, principalmente para aproveitar o gás, que também integra a matriz energética do país.
O sistema de energia elétrica de Cuba é um dos setores que mais sofreu com a crise que o país vive desde 2020, provocada pelos efeitos persistentes da pandemia de COVID-19, mas também pelo contexto internacional, que aumentou os preços das matérias-primas, e o endurecimento das sanções econômicas dos Estados Unidos.
Nos dois primeiros meses de 2024, as importações de combustível pelo país caribenho ficaram abaixo de 50% dos níveis planejados, deixando todo o sistema energético de Cuba em uma situação vulnerável, o que foi refletido no aumento da escassez de energia, cujo déficit ultrapassou 1.000 mW, ou quase 30% do consumo diário.
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