A delegação da estatal brasileira visitou campos de petróleo no Lago Maracaibo. Maracaibo é uma região de produção fundamental para a Venezuela e uma oportunidade para o país ressuscitar o eixo de sua economia após anos de subinvestimento, relata o jornal O Globo.
Embora Washington venha alertando Caracas que pode voltar com duras sanções por conta do processo eleitoral em andamento no país sul-americano, provavelmente se absterá de impor as mais rígidas penalidades relacionadas à energia para manter baixos os preços globais do petróleo e da gasolina nos EUA.
O ministro do Petróleo, Pedro Tellechea, anunciou recentemente visitas de funcionários da Sonatrach da Argélia, da YPFB da Bolívia e da Petroleos Mexicanos a Caracas.
Muitos dos campos da Petróleos da Venezuela (PDVSA) ficaram ociosos na última década em meio a sanções, má administração e colapso do que já foi uma das maiores economias da América Latina.
A Petrobras entrou na Venezuela durante a abertura do mercado de petróleo no início deste século, mas há anos não atua no país, relembrou a mídia. A empresa está planejando aumentar os investimentos para se expandir no exterior.
Embora os riscos geopolíticos continuem sendo um obstáculo para qualquer investimento em potencial na Venezuela, as grandes petrolíferas que voltaram a entrar no país o fizeram sob condições que oferecem mais controle operacional aos parceiros estrangeiros, incluindo decisões financeiras e de aquisição, escreve o jornal.
No mês passado, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse que a empresa também está explorando oportunidades com a Venezuela e citou a dívida que Caracas tem com o Brasil.