Haines destacou a contínua preocupação dos EUA com a Rússia querer colocar em risco as regras internacionais sobre armas espaciais e cibernéticas.
Ela enfatizou perante o Comitê de Inteligência do Senado que os americanos estão atentos às ações russas que possam comprometer normas globais de longa data contra o uso de equipamentos militares, especialmente nos domínios espacial e cibernético.
Além disso, a diretora de Inteligência Nacional dos EUA destacou o acompanhamento próximo das relações em crescimento entre a Rússia, a China, a Coreia do Norte e o Irã.
Segundo ela, uma maior colaboração entre esses quatro países — por meio de acordos bilaterais ou trilaterais — pode fortalecer suas capacidades militares, econômicas, políticas e de inteligência.
No mês passado, os EUA alegaram que a Rússia estava desenvolvendo uma arma espacial antissatélite, que representaria uma séria ameaça à segurança nacional de Washington.
Em resposta, o Kremlin afirmou que tais acusações são parte de uma tentativa da Casa Branca de influenciar o Congresso a votar a favor de um projeto de lei para destinar recursos à Ucrânia.
O presidente russo Vladimir Putin rejeitou as acusações sobre a tentativa da Rússia de implantar armas nucleares no espaço, classificando-as como infundadas.