Os grupos no Iraque anunciaram planos de aumentar o número de operações durante o mês sagrado muçulmano do Ramadã, "com o objetivo de destruir as fortificações inimigas, completar a segunda fase das operações de resistência à ocupação e apoiar nosso povo em Gaza em resposta ao massacre perpetrado pelos sionistas contra civis palestinos desarmados".
"Na madrugada de quinta-feira, 14 de março, combatentes da Resistência Islâmica no Iraque atacaram a base aérea sionista de Palmachim, profundamente dentro do território ocupado", declarou a resistência em comunicado divulgado nas redes sociais.
No dia anterior, grupos armados iraquianos afirmaram ter bombardeado o aeroporto Ben Gurion, em Tel Aviv.
Em 7 de outubro de 2023, Israel foi alvo de um ataque de foguetes em grande escala da Faixa de Gaza.
Após o ataque, os combatentes da organização adentraram as zonas fronteiriças no sul de Israel, onde abriram fogo contra militares e civis, além de fazerem mais de 200 reféns.
O saldo foi de aproximadamente 1,1 mil mortos em Israel, incluindo civis, soldados, estrangeiros e trabalhadores, com mais de 5 mil feridos.
Em resposta, as Forças de Defesa de Israel (FDI) assumiram o controle de todas as áreas povoadas próximas à fronteira com Gaza e iniciaram ataques aéreos contra alvos, incluindo civis, na região.
Um bloqueio total à Faixa de Gaza foi anunciado, interrompendo o fornecimento de água, alimentos, eletricidade, medicamentos e combustível. A fase terrestre da operação israelense no enclave teve início no final de outubro.
O número de mortos nos ataques israelenses na Faixa de Gaza ultrapassou 31 mil, com mais de 73 mil feridos, conforme dados do Ministério da Saúde de Gaza.
O Hamas relatou cerca de 200 a 250 reféns na Faixa de Gaza. Até o momento, segundo informações oficiais israelenses, 112 reféns haviam sido libertados, mais de 30 considerados mortos, e cerca de 100 permaneciam detidos no enclave palestino.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia pediu o cessar das hostilidades.
Segundo o presidente russo Vladimir Putin, a resolução da crise no Oriente Médio só é viável por meio de uma solução de "dois Estados", aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU, que prevê a criação de um estado palestino independente com base nas fronteiras de 1967 e com Jerusalém Oriental como capital.