O órgão disse que os Estados Unidos estavam restringindo a importação e exportação de armamento e serviços de defesa de origem norte-americana destinados à Nicarágua ou originados em solo nicaraguense.
"Os Estados Unidos continuarão a usar todas as ferramentas diplomáticas e econômicas disponíveis para promover a responsabilização do regime de Daniel Ortega e Rosário Murillo e para apoiar os direitos humanos e as liberdades fundamentais dos nicaraguenses à medida que procuram um futuro mais justo e próspero", afirmou o comunicado, citado pela Reuters.
O Departamento de Comércio também aplicou regras mais restritivas à exportação de produtos norte-americanos para a Nicarágua.
Enquanto impõem restrições de armas ao país da América Central alegando direitos humanos, os EUA continuam a fornecer a Israel produtos de sua indústria bélica para um conflito que já matou mais de 31 mil pessoas em seis meses na Faixa de Gaza.
Sem moradia, água, comida e com a ajuda humanitária sendo dificultada pelo Exército israelense, o enclave com mais de dois milhões de pessoas vive uma catástrofe humanitária onde crianças já começaram a morrer de fome.
Apesar do presidente Joe Biden dizer publicamente que Tel Aviv está "exagerando" em sua resposta aos ataques de 7 de outubro do Hamas, os Estados Unidos aprovaram e entregaram "silenciosamente" mais de 100 vendas de material militar para Israel desde o início da guerra.
As vendas de armas e bombas já atingiram nestes seis meses o valor de cerca de US$ 3,8 bilhões (R$ 18,9 bilhões), conforme noticiado.