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Investigação sobre morte de Marielle Franco é enviada ao STF

O Supremo Tribunal Federal (STF) assume a partir desta quinta-feira (14) o processo que investiga os mandantes e a causa do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
Sputnik
O crime completou seis anos hoje e o inquérito tramitava no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
A ação foi encaminhada ao Supremo porque um parlamentar foi citado como um dos supostos mandantes do duplo homicídio da vereadora e de seu motorista Anderson Gomes.
O inquérito está sob segredo de justiça.
O envio do caso ao STF ocorreu após a delação premiada do acusado de ter sido um dos assassinos, o ex-policial Ronnie Lessa a Polícia Federal e a Procuradoria-Geral da República (PGR), no final de janeiro. Eles está preso desde 2019, juntamente com o ex-policial militar Élcio de Queiroz. Lessa é apontado como autor dos disparos que mataram a vereadora e seu motorista.
O Superior Tribunal de Justiça (STJ), onde o caso estava tramitando antes, encaminhou o procedimento após as novas revelações por entender que o STF seria o foro adequado.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), será o relator das investigações.
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MP-RJ prende integrantes de milícia liderada por envolvidos no assassinato de Marielle Franco
Familiares, amigos da vereadora e outras vítimas de violência protestaram contra o crime nesta manhã, no Centro do Rio de Janeiro.
O assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes completa seis anos no dia 14 de março. Por volta das 21h, o veículo que transportava Marielle, Anderson Gomes e a assessora Fernanda Chaves foi emparelhado na região central da capital fluminense, no bairro Estácio, por um Chevrolet Cobalt prata clonado.
A janela traseira do veículo em movimento foi aberta, e 13 tiros de uma submetralhadora MP5 foram disparados contra a parlamentar carioca, dos quais cinco a atingiram. Três deles acertaram o condutor.
Marielle trabalhou como assessora do atual presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur) e então deputado estadual, Marcelo Freixo, por dez anos até ser eleita vereadora, em 2016, pelo Psol.
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