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Presidente do PL disse que discordou de Bolsonaro sobre suposta fraude nas urnas

Um dos aliados mais próximos de Jair Bolsonaro, o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, garantiu em depoimento à Polícia Federal (PF) que não concordou com a tese sobre fraude nas urnas eletrônicas durante as eleições de 2022. Bolsonaro foi vencido nos dois turnos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
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Ao longo de toda a campanha, o ex-presidente Bolsonaro deu diversas declarações contra a lisura do processo eleitoral, mas sem apresentar provas. Costa Neto foi questionado, durante o depoimento para o inquérito que investiga a tentativa de golpe de Estado, se concordava com as alegações.
"Respondeu que não concorda com a fala do presidente Bolsonaro, pois já participou de várias eleições e nunca presenciou nada que desabonasse o sistema eleitoral brasileiro. Inclusive, orientou a bancada do partido a votar contra a implementação do voto impresso", diz o relatório sobre o depoimento divulgado pela Agência Brasil.
Já com relação à contratação de uma auditoria pelo partido para verificar o funcionamento das urnas, o presidente do PL declarou que uma "verificação extraordinária" foi solicitada somente para apurar cargos de presidente e governador. Segundo Valdemar, a ideia surgiu a partir de deputados da sigla e também do próprio Bolsonaro.
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Apesar disso, alegou que nunca recebeu nenhuma orientação do ex-presidente da República para questionar as urnas, apenas fiscalizar, o que foi realizado após a contratação dos serviços da empresa Instituto Voto Legal (IVL).
"Indagado se o então presidente Jair Bolsonaro insistiu com o declarante para ajuizar ação no TSE [Tribunal Superior Eleitoral] questionando o resultado das urnas eletrônicas, respondeu que, quando houve o vazamento do relatório do IVL, os deputados do Partido Liberal e o então presidente Bolsonaro o pressionaram para ajuizar tal ação no TSE", finaliza o relatório da corporação.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes decidiu retirar nesta sexta-feira (15) o sigilo das declarações de figuras ouvidas pela PF no inquérito sobre a tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Por conta disso, relatórios sobre depoimentos como do presidente do PL foram divulgados.
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