No mesmo dia, o Parlamento Europeu aprovou uma resolução na qual insta a União Europeia a reforçar as sanções contra o governo de Maduro e insiste, entre outras coisas, que a opositora María Corina Machado concorra às eleições presidenciais de julho.
A União Europeia "não existe para nós", disse o líder venezuelano ao ser questionado sobre a decisão do bloco europeu.
Por sua vez, o presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Jorge Rodríguez, qualificou essa resolução do Parlamento Europeu como "lixo". "Esses deputados grosseiros que não sabem o que é a democracia, porque são eleitos com participações ínfimas em seus correspondentes países, insistem em intervir e ser intervencionistas nos assuntos da Venezuela. Isso é puro lixo, nós o rejeitamos e repudiamos", observou o político.
Por sua vez, o ministro das Relações Exteriores do país, Yván Gil, disse na quarta-feira (13) que Venezuela está disposta a fortalecer laços bilaterais com o bloco, desde que "estejam enquadrados nos princípios de respeito à soberania dos povos, à autodeterminação e à não ingerência nos assuntos internos".
Desde 2017, a UE impôs sanções à nação sul-americana que incluem um embargo ao armamento, bem como a proibição de viajar e o congelamento dos ativos de 54 pessoas.