A informação é do governo egípcio, que também atua como intermediador, e foi veiculada pela Associated Press neste sábado (16).
Esta é a primeira vez que representantes de ambos os lados voltam a conversar sobre o assunto depois do início do Ramadã, mês sagrado para os muçulmanos que começou em 10 de março e vai até 9 de abril.
O que está acontecendo em Gaza?
Os negociadores não conseguiram chegar nesta semana a um acordo de cessar-fogo para a guerra em Gaza a tempo do mês sagrado muçulmano do Ramadã.
"Com relação aos reféns, as exigências do Hamas ainda são absurdas. Uma delegação israelense partirá para Doha [no Catar] depois que o gabinete de segurança discutir a posição de Israel", declarou nesta sexta-feira (15) o gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em uma breve declaração. As negociações também visam a libertação de reféns em Gaza.
Além disso, o gabinete disse que, na ausência de um cessar-fogo, havia aprovado um plano para um ataque a Rafah, no extremo sul da Faixa de Gaza, onde mais da metade dos 2,3 milhões de habitantes do território estão abrigados, embora não tenha dado nenhum prazo para o início das ações. Ele também prometeu evacuar os residentes primeiro.
Os EUA, que, junto com os mediadores árabes, almejam um acordo de cessar-fogo para prevenir o ataque, imploraram para que Israel não atacasse Rafah, argumentando que isso causaria uma catástrofe humanitária.