"É realmente muito impressionante como eles prepararam tudo para que seja da forma mais clara e acessível possível", disse Bernardes, cônsul honorária da Rússia em Belo Horizonte e vice-presidente da Câmara Brasil-Rússia de Comércio.
Em São Petersburgo, além de visitar uma zona eleitoral e descrever o processo de votação, desde a entrega do documento de identidade ao depósito do voto na urna, Bernardes também teve acesso a um centro de monitoramento das estações eleitorais.
A ideia desses centro de operações é observar e gravar todo processo eleitoral. "Qualquer problema depois, qualquer argumentação, desacordo ou comentários sobre eventos ocorridos nessas estações de votação, facilmente poderão recorrer a essas gravações."
Segundo Carolina, isso garante "tanto a segurança quanto a transparência das eleições". Composto por voluntários, as centrais de monitoramento dão "garantia e satisfação aos cidadãos de que estão sendo bem acompanhados. Eles [os cidadãos] têm acompanhado isso de uma maneira bem positiva". "É fantástico."
"Isso é incrível porque além de controlar todo trabalho que é feito, controla a garantia dos votos serem secretos, o uso das cabines, como os cidadãos tem acesso a essa cabine, às cédulas, o processo de anotar e de escaneá-las depois."
Neste ano, a votação também se realiza nas Repúblicas Populares de Lugansk e de Donetsk, bem como as regiões de Kherson e de Zaporozhie. As eleições estão sendo acompanhadas por mais de 333 mil observadores, incluindo mais de 700 representantes vindos de 106 países.
Os candidatos são: Vladimir Putin (candidato independente), Nikolai Kharitonov (Partido Comunista da Federação da Rússia, KPRF), Leonid Slutsky (Partido Liberal Democrata da Rússia, LDPR) e Vladislav Davankov (Novye Lyudi, ou Novas Pessoas, em português).