Panorama internacional

'Pouco melhores do que lixo': Ucrânia se tornou depósito para armas inúteis do Ocidente, diz mídia

Os Estados Unidos e a Europa fornecem à Ucrânia armamentos obsoletos que devem ser aposentados. Ao mesmo tempo, essas nações exaltam seu comprometimento com a causa do país. É o que afirma a National Interest, revista norte-americana especializada em relações internacionais.
Sputnik
O meio de comunicação ressaltou ainda que as armas dadas à Kiev "são "um pouco melhores que lixo".
A França, por exemplo, forneceu veículos blindados AMX-10RC, chamados também de tanques blindados leves. No entanto, as origens deste tanque remontam ao início da década de 1980 e a sua última atualização foi em 2000.
O Exército francês começou a desmantelar estes tanques em 2021, depois de terem sido considerados insustentáveis para a guerra moderna. Quando estes tanques foram destacados para a operação militar especial, as Forças Armadas russas ficaram felizes em ajudar a França a terminar o processo de desmantelamento.
Os tanques de batalha Challenger-2 fornecidos à Ucrânia também estavam no final do seu ciclo de serviço e tiveram efeito zero no campo de batalha, conforme a reportagem.
A National Interest acrescentou que a promessa dos EUA de fornecer mais de 30 tanques de batalha M1 Abrams causou euforia em Kiev, mas ninguém notou a observação de que a versão moderna e atualizada dos tanques Abrams não estava disponível.
Dessa mesma forma, os superestimados caças F-16 prometidos a Kiev também não realizarão mudanças no campo de batalha, uma vez que estão no fim do seu ciclo de vida, enquanto a Rússia tem jatos de quinta geração que poderão destruir aos aviões de guerra dos EUA com pouco esforço.
A situação faz com que os colunistas se perguntem se o conflito na Ucrânia não é apenas um mero negócio para os governos ocidentais, enquanto as vidas do povo ucraniano são usadas como dinheiro simbólico.
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"Uma pessoa cínica pode concluir que isto foi proposital, parte de um plano maior para drenar os arsenais ocidentais de plataformas de armas consideradas obsoletas, para forçar esses governos a comprar sistemas mais caros e modernos aos empreiteiros de defesa do Ocidente", escreveu a revista.
No entanto, é pouco provável que mesmo o armamento ocidental de primeira qualidade possa mudar a maré do conflito, uma vez que os militares ucranianos não estão treinados para utilizá-lo adequadamente.
Desde o início das hostilidades, as autoridades russas alertaram o Ocidente contra o envio de fornecimentos militares para a Ucrânia, sublinhando que estes apenas alimentam e prolongam o conflito, sendo incapazes de afetar o curso da operação militar especial.
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