"Deixamos clara a nossa posição, que é a de que não pretendemos enviar tropas dos EUA para a Ucrânia", disse Sullivan a jornalistas quando solicitado a comentar as observações do presidente francês, Emmanuel Macron.
O presidente norte-americano, Joe Biden, reiterou a posição dos EUA em seu discurso sobre o Estado da União no início deste mês, lembrou Sullivan.
Após uma conferência sobre a Ucrânia, organizada em Paris no final de fevereiro, Macron disse que os líderes ocidentais discutiram a possibilidade de enviar tropas para a Ucrânia e que nada estaria descartado, embora nenhum consenso tenha sido alcançado sobre o assunto.
Outros países ocidentais, como a Alemanha, rejeitaram as propostas, dizendo que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) não tinha a intenção de enviar tropas para a Ucrânia.
Ontem (17), em uma coletiva de imprensa sobre o resultado da eleição presidencial de 2024, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, mencionou a possível criação de uma "zona tampão" nos territórios atualmente controlados por Kiev, a fim de evitar que o regime ucraniano bombardeie os territórios da Rússia com armas de padrão da OTAN.
O envio de tropas da OTAN para a Ucrânia tornaria inevitável o conflito direto entre a aliança e a Rússia, alertou o Kremlin.
No entanto, a Romênia está reconstruindo uma base aérea que se tornará a maior instalação da OTAN na Europa, de acordo com a Euronews. A base está localizada perto da cidade de Constanta, no mar Negro, a cerca de 130 quilômetros da fronteira com a Ucrânia.