As eleições presidenciais da Rússia são tão transparentes quanto as da França ou de qualquer outro país, e nenhuma violação ocorreu durante os três dias de votação no país. A declaração foi dada pelo político francês Emery Francis André Philippe de Montesquiou-Fezansac d'Artagnan, que viajou para a República Popular de Donetsk (RPD) para atuar como observador internacional no pleito.
"Se eu tivesse detectado alguma violação [durante a votação], eu teria falado sobre isso imediatamente, mas não aconteceu. As eleições na Rússia são tão transparentes e atendem a todos os padrões tanto quanto na França e, como eu imagino, na maioria dos outros países", disse d'Artagnan, em entrevista.
As eleições russas tiveram três dias de votação no total, sendo iniciadas na sexta-feira (15) e encerradas no domingo (17). O atual presidente, Vladimir Putin, saiu vitorioso no pleito, com 87,28% dos votos. O número de votos obtidos por Putin foi um recorde, superando os 76,69% obtidos em 2018. Com a vitória, Putin governará a Rússia pelos próximos seis anos.
Em seguida a Putin, ficaram os candidatos Nikolai Kharitonov, do Partido Comunista da Federação da Rússia (KPRF, na sigla em russo), com 4,31% dos votos; Leonid Slutsky, do Partido Liberal Democrata da Rússia (LDPR, na sigla em russo), com 3,2% dos votos; e Vladislav Davankov, do Novye Lyudi (Novas Pessoas, em tradução livre), com 3,85% dos votos.
Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (18) pela Comissão Eleitoral Central, com 100% das urnas apuradas.