De acordo com o jornal El País, alguns destes informantes não oficiais são militares estrangeiros reformados que atuam como mercenários com as Forças Armadas ucranianas.
Fontes dos EUA e da Ucrânia foram citadas como tendo dito que Washington estava particularmente ativo no monitoramento da utilização da ajuda pelos militares ucranianos, tanto através de um canal de comunicação entre a sua embaixada e as autoridades ucranianas, como através de canais não oficiais.
Após uma conferência sobre a Ucrânia, organizada em Paris, no final de fevereiro, o presidente francês Emmanuel Macron disse que os líderes ocidentais discutiram a possibilidade de enviar tropas para a Ucrânia e, embora não tenha sido alcançado consenso a este respeito, nada pode ser descartado. No dia 10 de março, o ministro das Relações Exteriores polonês, Radoslaw Sikorski, disse que as tropas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) já estavam presentes na Ucrânia, mas não deu detalhes de seu tamanho e países de origem.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que a Rússia tomou conhecimento das observações de Macron e que alguns dos países que participaram na reunião de Paris sobre a Ucrânia fizeram uma "avaliação bastante sábia" dos perigos potenciais de estarem envolvidos em um conflito com a Rússia.