Panorama internacional

Rússia critica a OSCE por ignorar morte de civis russos em ataques ucranianos

Representante permanente da Rússia na Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) acusa a organização de demonstrar uma hipocrisia que "ultrapassa todas as fronteiras possíveis".
Sputnik
O governo da Rússia criticou a OSCE pela ausência de reação em relação aos ataques perpetrados por forças ucranianas contra cidades russas, que resultaram na morte de civis.
Segundo noticiou a agência RT nesta segunda-feira (18), o representante permanente da Rússia na OSCE, Aleksandr Lukashevich, afirmou que a falta de reação da organização diante dos ataques encoraja o regime de Kiev a continuar matando civis.

"A liderança da OSCE está mais uma vez demonstrando abordagens tendenciosas, continuando a dividir as pessoas em categorias e tipos e claramente 'não percebendo' as vítimas dos ataques realizados pelas Forças Armadas do regime de Kiev contra residentes pacíficos das regiões russas", disse Lukashevich em comunicado.

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Ele acrescentou que os líderes da OSCE não oferecem nada mais do que "declarações politizadas" em apoio ao regime de Kiev, e acusou a organização de demonstrar uma hipocrisia que "ultrapassa todas as fronteiras possíveis".
"O silêncio e a inação da liderança da OSCE significarão agora não apenas o incentivo aos ataques do regime de Kiev contra os civis da Rússia, mas também a sua responsabilidade pessoal por uma maior escalada armada", disse o representante.
A declaração de Lukashevich é feita em um momento que Kiev intensifica os ataques contra regiões fronteiriças da Rússia, com o uso de drones, artilharia e tentativas de incursões terrestres. Os ataques foram intensificados durante os dias de votação das eleições presidenciais, que ocorreram entre 15 e 17 de março.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores da Rússia, o objetivo era perturbar a votação, intimidando residentes a não comparecer às urnas. A tentativa, no entanto, foi frustrada, e o pleito ocorreu normalmente, com vitória do atual presidente, Vladimir Putin, que obteve 87,28% dos votos.
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