"Quando você ataca o presidente Putin, você obviamente ataca a Federação da Rússia, ataca a população russa. Eu acho que foi a maneira que o povo russo teve de dizer a esses países da OTAN [Organização do Tratado do Atlântico Norte], dos Estados Unidos e da União Europeia que não é bem assim. Eles não corroboram essa visão sobre o presidente Putin."
Mandato contundente e caminho pelo Sul Global
"Esse quinto mandato do presidente Putin vai obrigatoriamente levá-lo a andar mais, a tentar se conectar mais e de maneira mais profunda com esses países do Sul Global, porque é só a partir dessas relações que a Federação da Rússia vai conseguir se manter ativa, de pé e com uma economia crescente, porque ela intima outro processo."
"É dessa maneira que a Rússia conquista mercados, corações e mentes. Nós vemos a popularidade do presidente Putin no Oriente Médio e na África. É gigantesca. Muito maior do que a gente pode imaginar. Por quê? Porque são nessas regiões em que a presença do governo russo é vista como de demasiada importância, principalmente para países que estavam à mercê de relações completamente injustas com a União Europeia e os Estados Unidos."
"Tivemos notícias absurdas de fila de ovos, ou de uma inflação muito alta, mas você chega na Rússia e, na verdade, boa parte da população acha que a qualidade de vida melhorou. […] Vários brasileiros estiveram no Festival Mundial da Juventude e, basicamente, a delegação brasileira fala: 'Nossa! Não é o que imaginávamos pelo que falavam da Rússia', porque colocam uma imagem muito ruim."
Resultado nas urnas descreve confiança dos russos em Putin
"Ele conseguiu reconstruir um país que estava praticamente em ruínas após a queda da União Soviética. Foi um período extremamente duro, doloroso. Além de uma dívida enorme, realmente ele [o país] estava desgovernado. […] Hoje em dia, por mais que existam muitas sanções contra a Rússia […], poderia estar muito pior, porém, voltou a ser uma das potências econômicas mundiais", ressaltou.