Panorama internacional

Mídia: documentos revelam assédio contra funcionários da ONU na Cisjordânia

Os palestinos na Cisjordânia não são as únicas pessoas que sofreram abusos por parte das autoridades israelenses. As hostilidades também atingiram trabalhadores da Organização das Nações Unidas (ONU).
Sputnik
Documentos da ONU obtidos pelo The Guardian revelam centenas de incidentes, incluindo alegações de que trabalhadores humanitários foram vendados e espancados pelos militares israelenses.
A Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA, na sigla em inglês) na Cisjordânia, conforme mostram as provas, tem estado sujeita a uma campanha sistemática de obstrução e perseguição por parte das forças israelenses desde o início do conflito em Gaza em outubro do ano passado.
Os relatórios mencionam centenas de incidentes que vão desde assédio e espancamentos dos funcionários da ONU em postos de controle à utilização das instalações da organização pelas tropas de Israel.
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Além disso, "o pessoal da UNRWA [na Cisjordânia] foi sujeito a abusos verbais, submetido a verificações de identidade e revistas, além de ser forçado a levantar suas roupas para demonstrar a ausência de armas", documenta o arquivo da ONU.
Desde a escalada do conflito em Gaza, de acordo com os registros, "a UNRWA registrou 135 incidentes que afetaram clínicas, escolas ou escritórios da agência da ONU, alvos de ataques, utilização indevida e até operações militares".
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