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STF: PGR tem 15 dias para decidir se aceita denúncia da PF contra Bolsonaro por fraude da vacina

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, informou nesta terça-feira (19) que a Procuradoria-Geral da República (PGR) tem 15 dias de prazo para se manifestar sobre o relatório da Policia Federal (PF), que indiciou nesta manhã o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais 15 pessoas por fraudar a caderneta de vacinação da COVID-19.
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Cabe ao procurador-geral da República, Paulo Gonet, decidir se denuncia Bolsonaro e os demais investigados à Suprema Corte. Ele foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e tomou posse em dezembro do ano passado.
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Bolsonaro, Mauro Cid e mais 15 pessoas são indiciados pela PF por falsificação de cartão vacinal
O sigilo sobre o relatório da PF foi retirado hoje (19) por Moraes, que aponta pelo menos nove pessoas beneficiadas por esquema de fraude, montado pelo ex-ajudante de ordens Mauro Cid, incluindo a esposa, as três filhas, Bolsonaro e a filha e o deputado Gutemberg Reis de Oliveira (MDB-RJ).
Em delação premiada, Cid afirmou ter inserido informações falsas no sistema do Ministério da Saúde com o objetivo de facilitar a entrada e a saída de Bolsonaro dos Estados Unidos, burlando exigências sanitárias contra a COVID-19 impostas pelos EUA e também pelo Brasil. Ambos os países exigiam a vacinação contra a doença para interessados em cruzar a fronteira.
Mais cedo, o advogado de Bolsonaro, Fabio Wajngarten, chamou o indiciamento de midiático e parcial.
Em maio do ano passado, foram cumpridos mandados de busca e apreensão na casa da família de Bolsonaro e seis de prisão contra ex-funcionários, como Cid.
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