Panorama internacional

China expressa esperança nos esforços de desescalada em contraste aos planos de Macron na Ucrânia

Bandeiras da China são vistas hasteadas no Grande Salão do Povo em Pequim
Pequim espera sinceramente que todas as partes envolvidas contribuam para a desescalada do conflito na Ucrânia e para o estabelecimento de uma arquitetura de segurança eficaz na Europa, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Lin Jian, nesta quarta-feira (20), ao comentar os planos da França de enviar tropas para a Ucrânia.
Sputnik
"A China espera sinceramente que as partes relevantes demonstrem vontade política, abrandem a situação e trabalhem em conjunto para um cessar-fogo rápido e uma arquitetura de segurança equilibrada, eficaz e sustentável na Europa", disse Lin em um briefing diário.
Na terça-feira (19), o chefe do Serviço de Inteligência Externa (SVR, na sigla em russo) da Rússia, Sergei Naryshkin, disse que a França estava se preparando para enviar uma unidade militar para a Ucrânia, com aproximadamente 2.000 militares a serem destacados na primeira fase. O diretor do SVR acrescentou que as tropas francesas na Ucrânia se tornariam um "alvo legítimo prioritário para ataques das Forças Armadas russas". O Ministério da Defesa francês negou a informação sobre a presença de militares franceses na Ucrânia, bem como os planos de Paris de enviar uma unidade militar para lá.
Após uma conferência sobre a Ucrânia, organizada em Paris, realizada em 26 de fevereiro, o presidente francês Emmanuel Macron disse que os líderes ocidentais discutiram a possibilidade de enviar tropas para a Ucrânia e, embora não tenha sido alcançado consenso a este respeito, nada pode ser descartado. Alguns países da União Europeia (UE) se apressaram a rejeitar tais planos.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que a Rússia tomou conhecimento das observações de Macron e que alguns dos países que participaram na reunião de Paris sobre a Ucrânia fizeram uma "avaliação bastante sábia" dos perigos potenciais de estarem envolvidos em um conflito direto com a Rússia.
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