O projeto "determina o imperativo de um cessar-fogo imediato e sustentado", mas não chega a exigi-lo. Foram 11 votos favoráveis, 3 contra e 1 abstenção.
A Rússia criticou o projeto por não apelar claramente por um cessar-fogo em Gaza. A resolução também "apoia inequivocamente os esforços diplomáticos internacionais em curso" para garantir uma trégua e a libertação de todos os reféns restantes, além de condenar "todos os atos de terrorismo, incluindo os ataques liderados pelo Hamas de 7 de outubro de 2023".
A representação russa na ONU informou que o documento contém "todas as distorções do passado e 'condenações' unilaterais inaceitáveis", representando o "engano norte-americano padrão".
Desde outubro, quando o Hamas lançou o ataque contra Israel que matou cerca de 1,1 mil pessoas, as Forças de Defesa de Israel (FDI) lançaram uma ofensiva na Faixa de Gaza com o objetivo de eliminar o grupo militante palestino. Os ataques israelenses já deixaram, até agora, quase 32 mil palestinos mortos.
A Rússia e outros países instam Israel e o Hamas a concordarem com um cessar-fogo e se alinharem pela solução de dois Estados, aprovada pela ONU em 1947 e considerada a única forma possível de alcançar uma paz duradoura na região.