As Brigadas Al-Qassam, o braço armado do movimento palestino Hamas, anunciaram no sábado (23) a morte de Yagev Buchshtav, um refém israelense de 34 anos, devido à escassez de medicamentos e alimentos na Faixa de Gaza, informou a agência Al Jazeera.
"Já havíamos alertado anteriormente que os prisioneiros do inimigo estão sofrendo as mesmas condições que o nosso povo está sofrendo: fome, privação e falta de comida", disse um porta-voz, que anteriormente afirmou que o número de reféns que morreram "em resultado de operações militares" de Israel no enclave palestino "pode exceder 70".
Segundo escreve no sábado (23) o jornal israelense The Jerusalem Post, Yagev Buchshtav e sua esposa, Rimon Buchstav, de 36 anos, foram feitos reféns em 7 de outubro no kibutz Nirim, no sudoeste de Israel, durante o ataque inicial do Hamas. A mulher foi liberada em 28 de novembro após um acordo de troca de reféns e prisioneiros entre Israel e o Hamas.
Tel Aviv estima que cerca de 130 pessoas ainda estejam sendo mantidas como reféns em Gaza, incluindo 33 (oito soldados e 25 civis) que estão supostamente mortos.
Apesar de medidas para entregar ajuda humanitária à Faixa de Gaza, muitos creem que ela é insuficiente e ineficaz em meio às operações militares de Israel, com temores de que a situação piore ainda mais quando for iniciada a incursão em Rafah, que já foi confirmada diversas vezes pelo primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu.