"É utópico pensar que vamos desistir de 27 exércitos para criar um", disse ele.
Borrell apelou a uma reflexão mais realista e a estreitar a interação entre os países da UE, bem como a melhorar a forma como os Estados usam os fundos financeiros.
Em janeiro, o vice-primeiro-ministro italiano e ministro das Relações Exteriores, Antonio Tajani, disse que a União Europeia deve formar suas próprias forças armadas que possam desempenhar um papel na manutenção da paz e na prevenção de conflitos.
Em 5 de março, a Comissão Europeia apresentou uma proposta legislativa de uma nova estratégia da UE para a indústria de defesa, que apela ao aumento da produção de armas e a uma cooperação mais estreita entre os países-membros.
Em entrevista ao jornalista norte-americano Tucker Carlson, o presidente russo Vladimir Putin explicou que Moscou não tem intenção de atacar os países da OTAN, que para a Rússia isso não faz sentido. O líder russo observou que os políticos ocidentais intimidam regularmente sua população com uma ameaça russa imaginária para desviar a atenção de problemas internos, mas "as pessoas inteligentes estão bem cientes de que isso é uma farsa".