"Da Universidade UTE condenamos veementemente o covarde ataque terrorista cometido nos arredores de Moscou. Este é um ato vil, produto de ódio e ressentimento, que de forma alguma deve ser justificado e muito menos silenciado pela comunidade internacional", declarou o professor.
Hidalgo Ottolenghi, que recebeu a distinção de doutor honoris causa da Universidade Estatal do Sudoeste da Rússia (UESOR) em 2023, afirmou que o slogan face ao terrorismo deve ser claro: "rejeição total e punição dos culpados deste crime atroz contra humanidade".
O doutor destacou que a Universidade UTE se junta a esta condenação para evitar a desinformação e uma série de boatos que partem de "poderes de fato" e que são motivados por "líderes econômicos, políticos e intelectuais".
No ataque, considerado um dos mais sangrentos contra a Rússia, cerca de 139 pessoas morreram e mais de 140 ficaram feridas, segundo números atualizados.
O professor Fausto Freire, formado pela UESOR, na cidade de Kursk, e que trabalha na Universidade UTE, falou em termos semelhantes em declarações à Agência Sputnik.
"Não há perdão para os terroristas que acabaram com a vida de pessoas inocentes, incluindo crianças", disse Freire, que expressou gratidão pela educação que recebeu na Rússia e que lhe permitiu ensinar o conhecimento aprendido no país eurasiático para dirigir o desenvolvimento da ciência no Equador.
O professor Freire observou que esta tragédia está nos corações de muitas pessoas em todo o mundo e afirmou que o povo russo não está sozinho.
No Equador, a Embaixada da Federação da Rússia abriu durante três dias um livro de condolências, no qual cidadãos e residentes equatorianos podem expressar seus sentimentos sobre este evento terrorista.
No fim de semana, ex-bolsistas equatorianos na Rússia, cidadãos e funcionários da missão diplomática e seus familiares, além de amigos e parlamentares, compareceram à sede da embaixada e colocaram flores e velas na entrada da missão diplomática em Quito, ante a presença do embaixador Vladimir Sprinchan.
Entretanto, a Assembleia Nacional do Equador e o governo do Equador expressaram em declarações separadas o seu repúdio por este ataque.