Um tiroteio ocorreu na última sexta-feira (22) no Crocus City Hall, na região de Moscou, seguido de um grande incêndio. Um correspondente da Sputnik que testemunhou o ataque relatou que vários homens armados camuflados invadiram o teatro, atirando nas pessoas à queima-roupa e jogando bombas, que causaram o incêndio.
Segundo os últimos dados oficiais, o ataque terrorista também deixou cerca de 180 feridos. Até o momento, 11 pessoas envolvidas no atentado foram presas, incluindo os quatro agressores que abriram fogo no local.
O presidente russo, Vladimir Putin, reconheceu na segunda-feira (25) que o ataque foi obra de grupos terroristas islâmicos, mas assumiu que poderia ser um elo numa cadeia de operações levadas a cabo contra a Rússia desde 2014 "pelas mãos do regime neonazista em Kiev".
Segundo o Serviço Federal de Segurança da Rússia, após o ataque, os terroristas tentaram fugir em direção à fronteira ucraniana. A Ucrânia, por sua vez, negou qualquer envolvimento.
Vários líderes mundiais manifestaram solidariedade ao povo russo e condenaram o ocorrido nos termos mais veementes.
A lista com os 143 mortos é atribuída aos dados do Ministério da Saúde russo às 20h15, horário de Moscou (14h15, horário de Brasília), informou o ministério, acrescentando que as informações serão ajustadas de acordo com os dados da pesquisa médica forense.