Panorama internacional

Terroristas do Crocus City Hall teriam sido recrutados no Telegram por extremistas afegãos

Uma fonte familiarizada com as investigações do ataque que abalou a Rússia na última semana disse à Sputnik que os responsáveis pela ação teriam sido recrutados por meio de uma rede social por membros de um grupo extremista baseado no Afeganistão.
Sputnik
Segundo essa fonte, os terroristas envolvidos no ataque ao Crocus City Hall foram recrutados através de um canal do Telegram de propriedade do Estado Islâmico-Khorasan (EI-K), um ramo do Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países) que atua no Afeganistão e no Paquistão.
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Relembre o caso

Um tiroteio ocorreu na última sexta-feira (22) no Crocus City Hall, na região de Moscou, seguido de um grande incêndio. Um correspondente da Sputnik que testemunhou o ataque relatou que vários homens camuflados armados invadiram o teatro, atirando nas pessoas à queima-roupa e jogando bombas, que causaram o incêndio.
Segundo os últimos dados oficiais, o ataque terrorista deixou ao menos 143 mortos e cerca de 180 feridos. Até o momento, 11 pessoas envolvidas no atentado foram presas, incluindo os quatro agressores que abriram fogo no local.
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O presidente russo, Vladimir Putin, reconheceu na segunda-feira (25) que o ataque foi obra de grupos terroristas islâmicos, mas assumiu que poderia ser um elo em uma cadeia de operações levadas a cabo contra a Rússia desde 2014 "pelas mãos do regime neonazista em Kiev".
Segundo o Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB, na sigla em russo), após o ataque os terroristas tentaram fugir em direção à fronteira ucraniana. A Ucrânia, por sua vez, negou qualquer envolvimento.
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