Segundo essa fonte, os terroristas envolvidos no ataque ao Crocus City Hall foram recrutados através de um canal do Telegram de propriedade do Estado Islâmico-Khorasan (EI-K), um ramo do Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países) que atua no Afeganistão e no Paquistão.
Relembre o caso
Um tiroteio ocorreu na última sexta-feira (22) no Crocus City Hall, na região de Moscou, seguido de um grande incêndio. Um correspondente da Sputnik que testemunhou o ataque relatou que vários homens camuflados armados invadiram o teatro, atirando nas pessoas à queima-roupa e jogando bombas, que causaram o incêndio.
Segundo os últimos dados oficiais, o ataque terrorista deixou ao menos 143 mortos e cerca de 180 feridos. Até o momento, 11 pessoas envolvidas no atentado foram presas, incluindo os quatro agressores que abriram fogo no local.
O presidente russo, Vladimir Putin, reconheceu na segunda-feira (25) que o ataque foi obra de grupos terroristas islâmicos, mas assumiu que poderia ser um elo em uma cadeia de operações levadas a cabo contra a Rússia desde 2014 "pelas mãos do regime neonazista em Kiev".
Segundo o Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB, na sigla em russo), após o ataque os terroristas tentaram fugir em direção à fronteira ucraniana. A Ucrânia, por sua vez, negou qualquer envolvimento.