Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, reuniu-se na quarta-feira (27) com o senador republicano americano Rick Scott, onde criticou as políticas da administração democrata de Joe Biden, presidente dos EUA, relata o portal Ynet.
"A decisão dos EUA no Conselho de Segurança [da ONU] foi uma medida muito ruim", disse ele.
"E a pior parte foi que ela incentivou o Hamas a adotar uma postura dura, contando com a pressão internacional para impedir que Israel libertasse os reféns e desmantelasse o Hamas."
Netanyahu avaliou negativamente o fato de Washington não ter vetado a resolução de segunda-feira (25) do Conselho de Segurança da ONU sobre Israel e Hamas.
"Minha mensagem ao Hamas é clara – a pressão não funcionará", disse o premiê israelense a Scott, ao qual Netanyahu agradeceu por seu "apoio inabalável" a Israel.
Enquanto isso, o senador republicano Lindsey Graham disse que ficaria "muito satisfeito" se Netanyahu se dirigisse ao Congresso dos EUA. Ele opinou que "as acusações de que Israel mata pessoas de fome como arma de guerra são uma besteira, um libelo de sangue. As FDI [Forças de Defesa de Israel] e o governo israelense fazem esforços significativos para suprir as necessidades básicas dos palestinos".
Graham, que também tem reunião marcada com o presidente israelense Isaac Herzog, em referência à suposta incitação educacional anti-Israel em Gaza, chamou a Arábia Saudita e outros países a participarem da "questão palestina".
"Direi ao príncipe herdeiro saudita [Mohammed bin Salman] em nossa próxima reunião – quase 100 congressistas se opuseram à iniciativa unilateral do Estado palestino", disse Graham, "mas sejamos claros – se houver diálogo sobre um Estado palestino, será somente por meio de negociações".