A sugestão, atribuída ao Ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, durante sua recente visita aos Estados Unidos, visava formar um contingente multinacional para reforçar a ordem em Gaza e garantir a entrega segura de ajuda humanitária.
O comunicado emitido pelo Hamas descreve a rejeição da proposta como uma posição unânime das facções que compõem a Aliança das Forças Palestinas.
Eles alertam contra as consequências da intervenção militar árabe sob o controle de Israel e dos EUA, classificando a proposta como uma "nova armadilha sionista e uma mentira".
Além disso, o comunicado sugere que Israel, junto com os EUA, busca apoio de certos países árabes para evitar uma possível derrota em Gaza.
Eles interpretam a proposta como uma tentativa de retirar o Exército israelense da situação difícil em que se encontra na Faixa de Gaza.
A Aliança das Forças Palestinas inclui não apenas o Hamas, mas também outras facções como a Jihad Islâmica Palestina, a Frente Popular para a Libertação da Palestina, entre outras, que têm suas próprias alas militares.
Por fim, o comunicado do Hamas ressalta a recente decisão do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), que determinou que Israel deve garantir acesso irrestrito à ajuda humanitária e a todos os serviços necessários no enclave.