Panorama internacional

Amsterdã registra protesto contra fornecimento de armas para a Ucrânia (VÍDEO)

Mais de 1.000 pessoas saíram às ruas neste domingo (31) em Amsterdã, nos Países Baixos, para pedir pela paz e contra o fornecimento de armas ocidentais para a Ucrânia, relatou um correspondente da Sputnik.
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A manifestação começou em uma praça da capital e o público levou bandeiras azuis e brancas com pombas pintadas como símbolos de paz, além de bandeiras russas. Os manifestantes também carregavam faixas, pediram o fim do fornecimento de armas para a Ucrânia e criticaram a atuação da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) no conflito.
Atos como esse se tornaram recorrentes em Amsterdã nos últimos domingos de cada mês e têm levado cada vez mais pessoas às ruas. Conforme o correspondente da Sputnik, o público que vestia branco ainda se alinhou na Praça Dam para formar um grande coração.
Depois disso, os manifestantes marcharam até a Praça do Museu, acompanhados pela polícia.

"Tantas pessoas decidiram se juntar à nossa ação depois que [o presidente francês Emmanuel] Macron disse que soldados europeus devem ser enviados para a linha de frente. Após isso, renomados ativistas holandeses organizaram um grande comício e chamaram as pessoas para virem vestidas de branco e carregando bandeiras brancas. Mídias alternativas se juntaram, o [partido de direita Fórum para a Democracia] FvD, alguns políticos aposentados, do Partido Socialista. Daí o alvoroço", disse à Sputnik Natalia Vorontsova, uma das organizadoras do protesto.

Na mesma data, ainda está previsto mais um ato na Praça do Museu após um comício. "Organizamos nosso próprio protesto. Decidimos marchar até a Praça do Museu, onde está sendo realizado aquele outro comício anti-guerra, e mais pessoas poderão se juntar a nós. Assim, transformamos dois protestos em um só", disse Vorontsova.
Após uma conferência sobre a Ucrânia realizada em Paris em 26 de fevereiro, o presidente francês, Emmanuel Macron, disse que os líderes ocidentais discutiram a possibilidade de enviar tropas para a Ucrânia e, embora não tenha sido alcançado nenhum consenso até o momento, nada poderia ser descartado.
Enquanto isso, outros países da União Europeia, como Alemanha e Polônia, descartaram qualquer plano de envio de tropas. O chanceler alemão, Olaf Scholz, disse que a OTAN não tinha intenção de enviar suas tropas para a Ucrânia.
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Entrega de tanques franceses

Em entrevista publicada também neste domingo pelo jornal francês La Tribune, o ministro da Defesa da França, Sébastien Lecornu, detalhou um novo pacote de ajuda militar à Ucrânia, que incluirá centenas de veículos blindados de transporte de pessoal VAB, que estão em uso no Exército francês há mais de 40 anos.
"Após conversas recentes com o presidente [ucraniano Vladimir] Zelensky, o presidente [francês Emmanuel Macron] me pediu para trabalhar em um novo pacote de ajuda que incluirá equipamentos antigos do nosso Exército que ainda estão funcionando. Para manter uma linha de frente tão grande, o Exército ucraniano precisa, por exemplo, de nossos VAB", disse.
Além disso, Lecornu prometeu fornecer à Ucrânia mais mísseis Aster 30 para os sistemas de defesa antiaérea franceses SAMP/T como parte da nova remessa militar, mas não mencionou o número exato.
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