Panorama internacional

Congressista dos EUA diz que foi mal interpretado ao comparar 'situação na Ucrânia com Hiroshima'

O congressista republicano Tim Walberg teve que se justificar por comparar Gaza e Ucrânia com Hiroshima e Nagasaki, cidades japonesas em que os Estados Unidos lançaram bombas atômicas durante a Segunda Guerra Mundial. Segundo o político, a "metáfora" foi supostamente tirada de contexto.
Sputnik
"Como uma criança que cresceu durante a Guerra Fria', a última coisa que eu apoiaria é o uso de armas nucleares. No vídeo editado, eu usei uma metáfora para expressar a necessidade de Israel e Ucrânia vencerem rapidamente suas guerras sem colocar em risco os militares dos EUA", dizia a declaração divulgada pelo legislador.
Segundo a mídia norte-americana, no início da semana, durante uma reunião com eleitores, Walberg, ao ser questionado sobre os gastos dos Estados Unidos com Israel, declarou: "deve ser como em Nagasaki e Hiroshima, resolver isso rapidamente", e depois acrescentou: "isso também se aplica à Ucrânia".
Após as publicações na imprensa, o legislador, em uma declaração especial, rebateu as críticas e reforçou que quis dizer o oposto do que está sendo relatado. "Quanto mais rápido essas guerras terminarem, menos vidas inocentes serão afetadas pelo fogo cruzado", observou o congressista.
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"A exclusão dessa metáfora do contexto distorceu a mensagem, mas eu mantenho minhas convicções e com nossos aliados", acrescentou ele.
Principal fiador da Ucrânia no conflito com a Rússia, os Estados Unidos já enviaram em recursos até o fim do ano passado mais de US$ 100 bilhões (R$ 486,8 bilhões) desde fevereiro de 2022, em meio às denúncias de corrupção do governo de Vladimir Zelensky e a falta de efetividade em campo de batalha.
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