Pelo menos quatro pessoas foram encontradas mortas nesta manhã em um bairro nobre da capital de Petion-Ville, ainda segundo os meios de imprensa.
A mídia também relatou que um grande parque industrial foi incendiado há três dias. Várias embaixadas continuam a evacuar seus cidadãos e reforçar suas fronteiras contra os migrantes, desde a renúncia do primeiro-ministro Ariel Henry, há três semanas, sem anunciar um sucessor para o cargo.
Haiti tem enfrentado um conflito com escalada de violência devido à atuação de gangues armadas que disputam o controle de partes da capital. Mais de 1,5 mil pessoas foram mortas até 22 de março e outras 826 ficaram feridas, de acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU).
Houve ataques ao aeroporto e ao porto principal, bloqueando o acesso a bens essenciais. O primeiro-ministro renunciou em 11 de março.
Um conselho, proposto por líderes regionais reunidos na Jamaica, estava previsto para ser formalizado há dias, mas até o momento não foi criado.
Em 29 de fevereiro, a violência provocada pelas facções criminosas foi intensificada na área central de Porto Príncipe, enquanto o primeiro-ministro haitiano, Ariel Henry, visitava o Quênia em busca de um acordo para o envio de forças estrangeiras ao Haiti para combater o crime organizado.
As gangues afirmaram que o objetivo era impedir o retorno do primeiro-ministro ao país. Diante disso, os grupos assumiram o controle de diversas partes da cidade e invadiram a maior prisão do Haiti, libertando um número não confirmado de detentos. O governo haitiano declarou estado de emergência na região da capital. Em 11 de março, Henry anunciou que renunciaria quando um conselho presidencial transitório fosse criado.