Após assumir o mandato e se mudar para o Alvorada, Lula declarou que móveis do palácio haviam desaparecido, mas meses depois foram reencontrados em um depósito.
Entretanto, em sua decisão, a juíza Gláucia Silva arquivou o processo sem analisar o mérito, ao argumentar que a ação deveria ter sido apresentada contra a União, e não contra Lula.
O casal Bolsonaro havia pedido indenização de R$ 20 mil em retratação após a Presidência da República encontrar 261 bens do patrimônio do Palácio da Alvorada que estavam desaparecidos. No início de 2023, a Presidência já havia localizado 83 móveis.
Em janeiro desse ano, o presidente Lula, durante um café da manhã com jornalistas, sugeriu que as peças teriam sido levadas por Bolsonaro. Em uma entrevista dada à GloboNews em 18 de janeiro de 2023, Lula também declarou que encontrou móveis "estragados" e muita sujeira na residência.
No pedido, os advogados do casal Bolsonaro argumentaram que a retratação deveria ser "na mesma proporção do dano causado pela acusação: "a) mediante coletiva de imprensa oficial no Palácio da Alvorada, b) perante o veículo de comunicação GloboNews, e, c) nos canais oficiais de comunicação do governo federal".