Ele exemplificou que o método "mais eficiente, barato e menos arriscado de atacar uma infraestrutura" é investir contra
redes cibernéticas. "Outro método seria o ataque direto a infraestruturas, o que é mais arriscado."
O secretário-executivo destacou a
interdependência de diferentes setores como uma das dificuldades para garantir a segurança em solo nacional. Ele citou o
apagão de 2020 no Amapá como exemplo, onde diversos serviços ficaram comprometidos devido a falhas na infraestrutura energética. "Praticamente por conta de uma infraestrutura crítica, praticamente todas pararam de funcionar."
À Sputnik Brasil, ele destacou que o país "é uma das nações que têm o governo, os serviços públicos, mais digitalizados do mundo". "O problema é que você tem que cuidar para que isso continue funcionando. A gente aumenta a nossa superfície de ataque, para ser atacada, mas é inexorável, não tem como evitar."
O militar destacou também que é importante que haja uma
infraestrutura de proteção feita pelo governo federal,
incluindo inteligência artificial e sistemas automatizados, mas que "a maior parte tem que ser feita pelas empresas". "É mais barato do que ter todos os seus HDs criptografados e pedir resgate em um ataque de ransomware. O prejuízo é maior do que você vai ter que investir para resolver o problema."
Corrêa Filho esteve nesta quinta-feira (4) em São Paulo, onde participou da
LAAD Security & Defence 2024,
maior feira do setor em toda a América Latina. Ele debateu a importância da
segurança da informação.
Ele também explicou que o GSI trabalha de forma colaborativa, com outros órgãos e ministérios, para proteger a segurança cibernética brasileira.