Panorama internacional

Países Bálticos estão ressentidos e pressionam OTAN para terem mais liderança, diz mídia americana

Em outubro, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) terá um novo líder, que substituirá o norueguês Jens Stoltenberg, que ocupa o cargo desde 2014. No entanto, a corrida pela liderança da aliança está incomodando os Estados Bálticos.
Sputnik
O nome mais cotado para ser o novo secretário-geral é o premiê dos Países Baixos, Mark Rutte. Contudo, algumas nações do Leste Europeu estão pressionando a aliança para uma maior representação da região entre os cargos de liderança.
Os Países Bálticos levantaram a questão da representação geográfica em diálogos com Rutte, que lhes garantiu que a questão está no seu radar, segundo uma fonte ouvida pela Bloomberg.
A mídia afirma que a operação russa na Ucrânia "criou um sentimento de vingança entre muitos dos membros orientais da OTAN" que alertavam sobre a possível ação e não foram ouvidos. Agora, esses Estados procuram maior influência na tomada de decisões.
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Em conjunto a isso, há o fato de que esses países mantêm despesas com a defesa mais elevada em porcentagem da produção econômica do que muitos dos seus homólogos ocidentais.

"Esperávamos mais empatia por parte dos candidatos com as exigências dos países da ala oriental da OTAN", disse Juraj Blanr, chanceler da Eslováquia na quinta-feira (4).

Os Estados Unidos e seus parceiros que apoiam Rutte esperavam confirmá-lo como sucessor na reunião de ministros das Relações Exteriores esta semana.
Porém, a decisão surpreendente da Romênia de apresentar seu presidente, Klaus Iohannis, como candidato atrasou o processo.
Para ter sucesso, o primeiro-ministro holandês deve garantir o apoio unânime de todos os 32 Estados-membros da OTAN. Ele já conquistou o apoio de EUA, Alemanha e Reino Unido entre os membros mais influentes da aliança.
No entanto, Rutte ainda não obteve o apoio de quatro países: Hungria, Romênia, Eslováquia e Turquia, escreve a mídia.
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