Nesta terça-feira (9), Austin pediu à Agência de Inteligência de Defesa (DIA, na sigla em inglês) e à Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês) que revisem seus relatórios sobre a culpa da Rússia na chamada "síndrome de Havana".
"Falei com líderes da comunidade de inteligência e abordei essa questão com eles. Eles me garantiram que continuarão a abordar e investigar qualquer nova evidência que se apresente", disse Austin em depoimento perante o Comitê de Serviços Armados do Senado.
Segundo uma reportagem da CBS de 31 de março, haveria evidências de que a Rússia esteve por trás de uma série de ataques de "síndrome de Havana" contra autoridades dos Estados Unidos no Vietnã em 2021.
Em resposta, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, classificou as acusações como infundadas e enfatizou que nenhuma prova foi fornecida para basear as alegações.
No início de março, o Washington Post noticiou que cinco agências de inteligência dos EUA concluíram que era "muito improvável" que qualquer adversário estrangeiro estivesse por trás de algum tipo arma energética usada contra diplomatas e agentes de inteligência dos EUA.
Desde 2015, funcionários do governo dos Estados Unidos vêm relatando casos da "síndrome de Havana", também conhecida como incidentes de saúde anômalos. Os sintomas incluem tontura, dores, problemas visuais e disfunção cognitiva, iniciados após sons intrusivos e uma pressão na cabeça.