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Snowden debocha de 'conspiração global' após conclusões da CIA sobre a síndrome de Havana
Snowden debocha de 'conspiração global' após conclusões da CIA sobre a síndrome de Havana
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Edward Snowden zombou do fato de a mídia dos EUA apresentar a síndrome de Havana como resultado de uma "conspiração secreta" da Rússia. 21.01.2022, Sputnik Brasil
2022-01-21T16:50-0300
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Os comentários de Snowen aconteceram logo após a imprensa dos EUA ter informado nesta sexta-feira (21) que as investigações da CIA sobre a síndrome de Havana não encontraram evidências de uma conspiração global. Nos últimos anos, a síndrome de Havana, doença que acometeu alguns diplomatas norte-americanos, foi tratada nos EUA como uma campanha global coordenada por um Estado estrangeiro. A suposta campanha foi, inclusive, endossa em declarações anteriores de funcionários dos EUA, sendo que alguns ainda enfatizaram que a Rússia poderia estar por trás disso.Em uma publicação em suas redes sociais, Edward Snowden criticou a cobertura da mídia norte-americana sobre o tema. Ele sugeriu que os autores de "36.000 peças furiosas" que exaltavam o tema deveriam fazer uma pausa e refletir sobre como seu trabalho afetou o discurso em torno do problema.Snowden, em suas publicações, fez ainda referência ao filme de Stanley Kubrick, "Dr. Strangelove", comparando uma reportagem do Washington Post com o general Ripper do filme, um personagem marcado por suas paranoias.Em "Dr. Strangelove", o general justifica ataques nucleares arbitrários à URSS pela necessidade de frustrar "a conspiração comunista internacional para minar e purificar todos os preciosos fluidos corporais [do povo norte-americano]".A síndrome de Havana, que inclui náuseas, dores de cabeça e danos cerebrais após ouvir sons penetrantes, recebeu o nome da capital cubana porque os diplomatas dos EUA foram os primeiros a relatar os sintomas. Embora a causa exata permaneça desconhecida, as teorias expressas por funcionários e especialistas dos EUA variaram de sons emitidos por grilos a uma arma sofisticada.A última teoria dominou a narrativa das autoridades dos EUA desde que a síndrome foi relatada pela primeira vez em 2018, com a Rússia sendo apontada como principal suspeita, apesar da falta de evidências. Moscou negou repetidamente seu envolvimento em qualquer campanha para prejudicar os diplomatas norte-americanos.
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Snowden debocha de 'conspiração global' após conclusões da CIA sobre a síndrome de Havana
16:50 21.01.2022 (atualizado: 07:24 22.01.2022) Edward Snowden zombou do fato de a mídia dos EUA apresentar a síndrome de Havana como resultado de uma "conspiração secreta" da Rússia.
Os comentários de Snowen aconteceram logo após a imprensa dos EUA ter informado nesta sexta-feira (21) que as investigações da CIA sobre a síndrome de Havana não encontraram evidências de uma conspiração global.
Nos últimos anos, a síndrome de Havana,
doença que acometeu alguns diplomatas norte-americanos, foi tratada nos EUA como uma
campanha global coordenada por um Estado estrangeiro.
A suposta campanha foi, inclusive, endossa em declarações anteriores de funcionários dos EUA, sendo que alguns ainda enfatizaram que a Rússia poderia estar por trás disso.
Em uma
publicação em suas redes sociais, Edward Snowden criticou a cobertura da mídia norte-americana sobre o tema.
Ele sugeriu que os autores de "36.000 peças furiosas" que exaltavam o tema deveriam fazer uma pausa e refletir sobre como seu trabalho afetou o discurso em torno do problema.
Snowden, em suas publicações, fez ainda referência ao filme de Stanley Kubrick, "Dr. Strangelove", comparando uma
reportagem do Washington Post com o general Ripper do filme, um personagem
marcado por suas paranoias.
Em "Dr. Strangelove", o general justifica ataques nucleares arbitrários à URSS pela necessidade de frustrar "a
conspiração comunista internacional para minar e purificar todos os preciosos fluidos corporais [do povo norte-americano]".
25 de novembro 2021, 04:47
A síndrome de Havana, que inclui náuseas, dores de cabeça e danos cerebrais após ouvir sons penetrantes, recebeu o nome da capital cubana porque os diplomatas dos EUA foram os primeiros a relatar os sintomas.
Embora a causa exata permaneça desconhecida, as teorias expressas por funcionários e especialistas dos EUA variaram de sons emitidos por grilos a uma arma sofisticada.
A última teoria
dominou a narrativa das autoridades dos EUA desde que a síndrome foi relatada pela primeira vez em 2018, com a
Rússia sendo apontada como principal suspeita, apesar da falta de evidências.
Moscou negou repetidamente seu envolvimento em qualquer campanha para prejudicar os diplomatas norte-americanos.