Enquanto o programa ainda fica atrás da meta de 2% do PIB em gastos com defesa, atingida por menos da metade dos países-membros da OTAN, o governo canadense apresentou a medida como um "passo significativo" para cumprir o compromisso.
O documento apresentado por Canadá, intitulado "Nosso Norte, Forte e Livre", sinaliza que o país está buscando assumir uma postura mais forte no Ártico, com a construção de novas instalações militares no norte, além de reforçar as capacidades marítimas e aéreas.
"Vamos explorar opções para renovar e expandir nossa frota de submarinos para permitir que a Marinha Real canadense projete um fator de dissuasão persistente em todas as três costas com submarinos convencionais capazes de navegar sob o gelo", diz o documento.
Durante uma coletiva de imprensa para apresentar a nova política de defesa, o primeiro-ministro canadense Justin Trudeau sugeriu que o país também poderia considerar a aquisição de submarinos nucleares.
"Isso é certamente o que veremos, que tipo de submarinos são apropriados para as responsabilidades do Canadá em proteger a costa mais longa do mundo e a costa mais longa do Ártico no mundo", disse ele ao responder a uma pergunta sobre a opção de obter submarinos não convencionais.
O premiê também elogiou a crescente cooperação com o bloco AUKUS liderado pelos EUA, saudando as perspectivas de o Japão se juntar a ele.