Em entrevista à Sputnik, ele expôs as motivações por trás dessa estratégia, acusando os líderes ucranianos de buscar recursos financeiros ocidentais sob falsos pretextos.
As declarações feitas pelo presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, ao jornal alemão Bild sobre a necessidade de mais armas ocidentais foram recebidas com ceticismo por Dzharalla.
Ele argumentou que tais declarações revelam uma estratégia de roubo, em que os líderes ucranianos buscam dinheiro sob o pretexto de planos militares.
"O plano de contraofensiva é apenas um pretexto para roubar recursos financeiros. É um ciclo vicioso: para roubar, eles precisam de dinheiro; para obter dinheiro, precisam apresentar planos", afirmou Dzharalla.
Ele destaca a falta de sinceridade por trás das intenções ucranianas e a indiferença dos líderes ucranianos em relação às vidas humanas, acusando-os de enviar soldados para a morte apenas para impressionar os financiadores ocidentais.
A análise de Dzharalla vem no contexto de uma série de falhas da Ucrânia em suas tentativas anteriores de contra-ataque.
O presidente russo, Vladimir Putin, já havia declarado o fracasso da contraofensiva ucraniana, enquanto o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, apresentou números alarmantes de baixas e perdas materiais sofridas pelas Forças Armadas ucranianas durante as operações anteriores.
Com base nessas observações, Dzharalla questionou a eficácia de fornecer mais armamentos ocidentais à Ucrânia, argumentando que tal medida não alteraria a dinâmica do conflito.
Em vez disso, ele exige que a comunidade internacional examine de perto a verdadeira natureza dos pedidos ucranianos e evite ser cúmplice de um esquema de fraude.