Panorama internacional

Embaixada dos EUA em Israel restringe viagens para funcionários e familiares, com aumento de tensões

Diante do aumento das tensões por conta do bombardeio israelense à sede diplomática do Irã em Damasco, capital da Síria, e de uma possível resposta à agressão, a Embaixada dos Estados Unidos em Israel encaminhou nesta quinta-feira (11) um comunicado em que restringe viagens no país.
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A recomendação é válida até que um novo aviso seja emitido pela embaixada. "Por precaução, os funcionários do governo dos EUA e seus familiares estão proibidos de viajar pessoalmente para fora das áreas de Tel Aviv (incluindo Herzliya, Netanya e Even Yehuda), Jerusalém e Be'er Sheva até novo aviso", informou o comunicado.
No entanto, os funcionários do governo dos EUA estão autorizados a transitar entre as três áreas para viagens pessoais, acrescentou o texto.
Conforme o anúncio, a embaixada também pode restringir e até proibir viagens para outras áreas de Israel e da Cisjordânia sem qualquer aviso prévio. A avaliação do governo dos EUA é que a segurança em Israel é complexa e pode mudar rapidamente dependendo da situação política e dos eventos recentes.
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Uso de influência para dissuadir o Irã

Também nesta quinta, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, conversou com seus homólogos turco, chinês e saudita diante da possibilidade de o Irã atacar o território israelense.

"O secretário Blinken esteve envolvido na diplomacia nas últimas 24 horas, através de uma série de telefonemas a homólogos estrangeiros, incluindo os ministros das Relações Exteriores da Turquia, Hakan Fidan, da China, Wang Yi, e da Arábia Saudita, Faisal bin Farhan, para deixar claro que a escalada não é do interesse de ninguém e que os países deveriam instar o Irã a não escalar", disse Matthew Miller, porta-voz da chancelaria estadunidense, durante uma coletiva de imprensa.

Washington continua a ter Israel como seu maior aliado no Oriente Médio, e mesmo com a ofensiva militar israelense, que já matou mais de 33 mil palestinos, os EUA não cortaram o fluxo de venda de armas a Tel Aviv, embora o presidente Joe Biden tenha feito declarações mais duras sobre o governo de Benjamin Netanyahu nas últimas semanas.
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