Panorama internacional

Lavrov chama o BRICS a reforçar iniciativas antiterroristas após ataque ao Crocus City Hall

O ministro das Relações Exteriores da Rússia defendeu a maior cooperação na área antiterrorista entre os Estados-membros do BRICS, e abordou a necessidade de reformar as instituições financeiras internacionais.
Sputnik
O ataque terrorista ao Crocus City Hall mostrou a necessidade de intensificar os esforços conjuntos dos países do BRICS na luta contra o terrorismo, disse o ministro das Relações Exteriores da Rússia durante uma reunião com representantes dos comitês de relações exteriores dos parlamentos dos Estados-membros do BRICS.
A 16ª Cúpula do BRICS deverá ser realizada em outubro de 2024 em Kazan, Rússia.

"Estamos também dando atenção especial ao desenvolvimento da cooperação contra o terrorismo no âmbito da preparação para a cúpula [do BRICS] em Kazan. Temos um grupo de trabalho do BRICS sobre o antiterrorismo com cinco subgrupos. Os recentes eventos trágicos no Crocus City Hall, perto de Moscou, demonstraram mais uma vez a necessidade de intensificar os esforços conjuntos de especialistas nessas áreas e legisladores para combater esse mal global", disse Sergei Lavrov.

Lavrov também mencionou que a Rússia também tem como objetivo desenvolver a cooperação antidrogas no âmbito do BRICS, e destacou a importância do trabalho em questões de segurança cibernética.
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O chanceler russo destacou ainda como os Estados Unidos estão tentando travar iniciativas de reforma no Banco Mundial e no Fundo Monetário Internacional (FMI).
"No Banco Mundial e no Fundo Monetário Internacional, os EUA estão tentando de todas as formas possíveis retardar as reformas, retardar a revisão da cota de votação e manter sua participação, o que lhes permite bloquear sozinhos a maioria das decisões. É claro que isso é injusto, antidemocrático e simplesmente injusto", disse Lavrov.
Para ele, as questões de reformas no sistema monetário e financeiro internacional são cada vez mais agudas, e estão "maduras demais" há muito tempo. Por isso, Moscou e seus parceiros no BRICS trabalharão nessa direção.
Em 1º de janeiro de 2024 a Arábia Saudita, o Egito, os Emirados Árabes Unidos, a Etiópia e o Irã se juntaram à África do Sul, o Brasil, a China, Índia e a Rússia como novos Estados-membros do BRICS.
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