Panorama internacional

Comandante ucraniano admite que situação de seu Exército 'tornou-se consideravelmente mais tensa'

O chefe do Exército ucraniano afirmou neste sábado (13) que a situação na frente oriental piorou nos últimos dias, à medida que a Rússia intensifica seus ataques blindados em Artyomovsk, também conhecida como Bakhmut.
Sputnik
O comandante Aleksandr Syrsky informou que viajou para a área a fim de estabilizar a frente enquanto tropas russas utilizam do clima seco e quente para usar tanques e veículos blindados, uma vez que o clima ajuda nas manobras.

"A situação na frente oriental nos últimos dias tornou-se consideravelmente mais tensa. Isto está ligado principalmente à ativação significativa de ação ofensiva por parte do inimigo [...]", afirmou Syrsky, citado pela Reuters.

Na sua declaração, Syrsky disse que apenas uma vantagem tecnológica em armas sofisticadas poderia permitir Kiev a "tomar a iniciativa estratégica" diante de "um inimigo maior e melhor equipado", relata a agência.
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Ele também apelou a uma melhor formação dos soldados e, em particular, da infantaria, em uma referência clara aos desafios em matéria de mão de obra da Ucrânia, escreve a mídia.
Nesta semana, o Parlamento da Ucrânia aprovou um projeto de lei para revisar a forma como as Forças Armadas recrutam civis para as fileiras. O presidente Vladimir Zelensky também assinou legislação na semana passada reduzindo a idade de recrutamento de 27 para 25 anos.
Além da falta de contingente, Kiev também enfrenta muitas dificuldades com equipamentos e armas, visto que a ajuda constante dos Estados Unidos "secou" desde o final do ano passado por conta de um orçamento direcionado à Ucrânia que está com a aprovação estacionada na Câmara dos Representantes.
Com a ausência dos EUA, países europeus tentam contornar. A Alemanha anunciou hoje (13), através de um post no X (antigo Twitter) de seu chanceler Olaf Scholz, o envio de mais um sistema de defesa aérea Patriot. O anúncio elevará para três o número de Patriot fornecidos a Kiev pela Alemanha.
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Moscou já enviou uma nota aos países da OTAN na qual o Ministério das Relações Exteriores russo advertia que qualquer carregamento incluindo armas destinadas a Kiev se tornará alvo legítimo para Forças Armadas russas.
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