"Existe uma convenção internacional sobre prédios diplomáticos para protegê-los. Não importa se são amigos ou inimigos, você não ataca esses edifícios. Agora, o fato de os israelenses terem feito isso significa que todas as demais embaixadas de todos os países vão estar em jogo se você não gostar deles. Isso estabelece precedente", comentou ele.
Ataque teve aval dos EUA
"Isso é algo que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, vem desejando há algum tempo. Ele queria que os EUA se envolvessem. Ele conseguiu isso, mesmo que Biden diga, bem, 'não vamos apoiar nenhum esforço ofensivo contra o Irã'. Mas, uma vez que os ataques começam, como distinguir entre ofensa e defesa?", continuou Maloof.
"Este é um momento muito, muito perigoso. Estamos em uma ladeira extraordinariamente escorregadia. Isso não apenas tem potencial de se tornar uma questão regional, mas ir além do Oriente Médio. Se o Irã for atacado pelos EUA, temo que poderá envolver a Rússia e a China", disse.