Com novo resultado inferior aos 44% dos norte-americanos que aprovaram a abordagem de Biden ao conflito em outubro passado e aos 38% em fevereiro, a pesquisa divulgada no último domingo (14), realizada antes do ataque de drones e mísseis do Irã a Israel, evidencia uma maior desaprovação pública da gestão Biden ante a crise no Oriente Médio.
A pesquisa também apontou que o percentual daqueles que acreditam que os Estados Unidos deveriam enviar armas para Israel caiu para 40%, contra 48% em outubro de 2023.
Cerca de 54% dos inquiridos pensam que a "ameaça terrorista" vai aumentar para Israel, enquanto 51% acreditam que aumentará também para os EUA, mostrou a pesquisa. Três em cada cinco entrevistados acreditam que o governo dos EUA poderia fazer mais para devolver os reféns norte-americanos do cativeiro do Hamas.
Entretanto, 66% dos cidadãos norte-americanos que acreditam que as coisas no país vão mal apontam a economia como a razão, mais do que as guerras e outros desdobramentos no exterior (47%). Além disso, 72% dos entrevistados disseram que a culpa era do estado da política interna.
A pesquisa foi realizada com 2.399 adultos norte-americanos entre 9 e 12 de abril, com uma margem de erro de 2,6 pontos percentuais.
Em 7 de outubro de 2023, o Hamas lançou um ataque com foguetes em grande escala contra Israel e rompendo a fronteira da Faixa de Gaza, atacando bairros civis e bases militares no território do Estado judeu. Quase 1.200 pessoas em Israel foram mortas e cerca de 240 outras foram sequestradas durante o ataque. Israel lançou ataques retaliatórios, ordenou um bloqueio total de Gaza e iniciou uma incursão terrestre no enclave palestino com o objetivo declarado de eliminar os combatentes do Hamas e resgatar os reféns. Mais de 33.700 pessoas foram mortas até agora por ataques israelenses na Faixa de Gaza, segundo as autoridades locais.